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Chocante: Adolescente de 14 anos mata família no RJ após ser impedido de viajar para conhecer namorada virtual em MS

Adolescente queria viajar para o Mato Grosso do Sul para encontrar uma garota com quem mantinha um relacionamento virtual; impedido pelos pais, matou a família • Reprodução

Uma tragédia familiar em Itaperuna (RJ) tem chocado o país pelo grau de frieza e premeditação. Um adolescente de apenas 14 anos assassinou o pai, a mãe e o irmão de 3 anos durante a madrugada do sábado, 21 de junho de 2025. O motivo? Ele teria sido impedido pelos pais de viajar para o Mato Grosso do Sul, onde vivia uma garota com quem mantinha um relacionamento virtual desde os 8 anos de idade.

O que mais impressiona é que, antes de cometer o triplo homicídio, o jovem chegou a pesquisar na internet como sacar o FGTS de pessoas falecidas, depois de descobrir que o pai possuía cerca de R$ 33 mil no fundo. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que também revelou detalhes perturbadores sobre o caso.

De acordo com as investigações, o garoto utilizou a arma do próprio pai enquanto todos dormiam. Após o crime, tentou ocultar os corpos jogando-os dentro de uma cisterna na residência da família. Ainda tentou apagar vestígios, queimando objetos e limpando os colchões — mas manchas de sangue e roupas sujas foram encontradas durante a perícia.

O delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 143ª DP, afirmou que o crime pegou até os investigadores de surpresa. “Não havia histórico de violência ou conflito grave. A frieza com que tudo foi executado é inacreditável”, declarou. A morte do irmão mais novo, segundo relato do próprio adolescente, foi “para que ele não sofresse” com a ausência dos pais.

O desaparecimento da família foi registrado na terça-feira (25) pela avó do garoto. A suspeita começou quando os peritos notaram o forte odor vindo da cisterna. Ao abri-la, encontraram os três corpos. Confrontado pela polícia, o menor confessou os assassinatos.

O adolescente foi apreendido e vai responder por atos infracionais equivalentes a homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O caso segue sob investigação e levanta questionamentos profundos sobre o impacto da tecnologia, o isolamento juvenil e os limites da convivência familiar.

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